Neste domingo (23), o programa de acompanhamento de vítimas e agressores da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) celebra quatro anos de atuação com um dado relevante: desde seu início, nenhuma mulher foi assassinada por feminicídio nem sofreu violência doméstica novamente.
Desenvolvido para oferecer proteção a mulheres em situação de perigo através de Medida Protetiva de Urgência (MPU), o Programa de Monitoração Eletrônica de Pessoas utiliza rastreamento eletrônico contínuo de agressores e vítimas. Esta iniciativa é uma das medidas do programa Segurança Integral da SSP-DF que combate a violência de gênero. Dentro dessa estrutura, há um segmento dedicado a questões femininas, o Eixo 5 – Mulher Mais Segura.
O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, destaca que a tecnologia tem sido fundamental no combate à violência contra as mulheres. "O DF tem se destacado na queda do feminicídio. Esses resultados são fruto do investimento em tecnologia e de diversas parcerias, possibilitando a implementação de estratégias modernas e integradas de proteção às mulheres", comenta. "A luta contra a violência doméstica é uma prioridade para a segurança pública e para o Governo do Distrito Federal. A cooperação em rede tem sido organizada para que o DF se torne cada vez mais seguro para meninas e mulheres".
Dados do programa
Desde a criação da Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP), em março de 2021, foram monitoradas 2.927 pessoas, abrangendo tanto agressores quanto vítimas. Nesse período, 93 prisões de agressores que violaram a zona de exclusão estabelecida pelo Judiciário foram realizadas – a mais recente ocorreu na sexta-feira (21). A vigilância se dá por meio da tecnologia de georreferenciamento.
O programa começou em 23 de março de 2021, com cinco casos iniciais, um em cada uma das seguintes áreas: Estrutural, Taguatinga, Ceilândia, Santa Maria e Sobradinho. Após 90 dias, o monitoramento foi ampliado para outras regiões administrativas do DF.
Nos meses iniciais, as vítimas usavam um aparelho básico de georreferenciamento com um botão de emergência para situações de risco. Em novembro de 2021, houve um avanço importante com a introdução de um dispositivo que se assemelha a um smartphone, restrito a outras funções, mas com novos recursos de segurança, como a capacidade de acessar o áudio do ambiente em casos em que a vítima não possa atender a uma chamada em situações perigosas – dessa forma, os operadores podem escutar o que acontece e avaliar a situação.
Outro recurso que passou a ser implementado foi um chat para troca de mensagens e envio de fotos, possibilitando que a vítima envie textos, áudios ou imagens diretamente para a central de monitoramento.
A expansão da infraestrutura se tornou indispensável. Em agosto de 2024, a nova sala de operações da DMPP foi inaugurada, proporcionando uma atuação ainda mais eficaz. O número de estações de monitoramento foi aumentado, garantindo que haja pelo menos nove servidores em cada turno, disponíveis 24 horas por dia, todos os dias da semana.
Como funciona
O sistema opera continuamente, monitorando ao mesmo tempo tanto as vítimas quanto os agressores. Se houver violação das medidas protetivas, como aproximação indevida ou quebra do dispositivo, alertas são enviados automaticamente para a equipe de monitoramento, que analisa a situação e notifica o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) para uma intervenção imediata.
Se o agressor se aproximar da vítima, ele recebe um aviso por SMS ou uma chamada para que se afaste. Se o aviso for desrespeitado, a PMDF é acionada.
Além do monitoramento, o programa fornece suporte interdisciplinar às vítimas. Dentro do Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), existe uma sala de acolhimento no Centro Especializado de Atendimento à Mulher 4 (Ceam 4), onde as mulheres têm acesso a acompanhamento psicossocial e jurídico.
Desenvolvido para oferecer proteção a mulheres em situação de perigo através de Medida Protetiva de Urgência (MPU), o Programa de Monitoração Eletrônica de Pessoas utiliza rastreamento eletrônico contínuo de agressores e vítimas. Esta iniciativa é uma das medidas do programa Segurança Integral da SSP-DF que combate a violência de gênero. Dentro dessa estrutura, há um segmento dedicado a questões femininas, o Eixo 5 – Mulher Mais Segura.
O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, destaca que a tecnologia tem sido fundamental no combate à violência contra as mulheres. "O DF tem se destacado na queda do feminicídio. Esses resultados são fruto do investimento em tecnologia e de diversas parcerias, possibilitando a implementação de estratégias modernas e integradas de proteção às mulheres", comenta. "A luta contra a violência doméstica é uma prioridade para a segurança pública e para o Governo do Distrito Federal. A cooperação em rede tem sido organizada para que o DF se torne cada vez mais seguro para meninas e mulheres".
Dados do programa
Desde a criação da Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP), em março de 2021, foram monitoradas 2.927 pessoas, abrangendo tanto agressores quanto vítimas. Nesse período, 93 prisões de agressores que violaram a zona de exclusão estabelecida pelo Judiciário foram realizadas – a mais recente ocorreu na sexta-feira (21). A vigilância se dá por meio da tecnologia de georreferenciamento.
O programa começou em 23 de março de 2021, com cinco casos iniciais, um em cada uma das seguintes áreas: Estrutural, Taguatinga, Ceilândia, Santa Maria e Sobradinho. Após 90 dias, o monitoramento foi ampliado para outras regiões administrativas do DF.
Nos meses iniciais, as vítimas usavam um aparelho básico de georreferenciamento com um botão de emergência para situações de risco. Em novembro de 2021, houve um avanço importante com a introdução de um dispositivo que se assemelha a um smartphone, restrito a outras funções, mas com novos recursos de segurança, como a capacidade de acessar o áudio do ambiente em casos em que a vítima não possa atender a uma chamada em situações perigosas – dessa forma, os operadores podem escutar o que acontece e avaliar a situação.
Outro recurso que passou a ser implementado foi um chat para troca de mensagens e envio de fotos, possibilitando que a vítima envie textos, áudios ou imagens diretamente para a central de monitoramento.
A expansão da infraestrutura se tornou indispensável. Em agosto de 2024, a nova sala de operações da DMPP foi inaugurada, proporcionando uma atuação ainda mais eficaz. O número de estações de monitoramento foi aumentado, garantindo que haja pelo menos nove servidores em cada turno, disponíveis 24 horas por dia, todos os dias da semana.
Como funciona
O sistema opera continuamente, monitorando ao mesmo tempo tanto as vítimas quanto os agressores. Se houver violação das medidas protetivas, como aproximação indevida ou quebra do dispositivo, alertas são enviados automaticamente para a equipe de monitoramento, que analisa a situação e notifica o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) para uma intervenção imediata.
Se o agressor se aproximar da vítima, ele recebe um aviso por SMS ou uma chamada para que se afaste. Se o aviso for desrespeitado, a PMDF é acionada.
Além do monitoramento, o programa fornece suporte interdisciplinar às vítimas. Dentro do Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), existe uma sala de acolhimento no Centro Especializado de Atendimento à Mulher 4 (Ceam 4), onde as mulheres têm acesso a acompanhamento psicossocial e jurídico.
Com informações da SSPDF
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