O projeto Produtor de Água no Pipiripau é um exemplo notável da combinação entre preservação ambiental e desenvolvimento sustentável. Esta iniciativa foi iniciada em 2011 com o objetivo de proteger a bacia do Ribeirão do Pipiripau, que é empregada tanto no abastecimento de água urbana quanto na agricultura. As atividades promovem a infiltração de água no solo, recarregam o lençol freático e diminuem o escoamento superficial, reduzindo assim a erosão e o assoreamento.
A coordenação do projeto está sob a responsabilidade do Governo do Distrito Federal (GDF), através da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa), em colaboração com 13 instituições. Até o momento, foram celebrados 235 contratos com agricultores locais, englobando as comunidades rurais de Pipiripau, Taquara e Santos Dumont, situadas em Planaltina. Para o ano corrente, há planos de assinar mais 50 acordos.
As comunidades rurais de Pipiripau, Taquara e Santos Dumont são algumas das áreas onde a Adasa e suas 13 parceiras implementaram ações para a proteção dos recursos hídricos.
Ao longo de mais de dez anos de operação, foram realizadas adequações em 134 km de estradas rurais, construção de 1.316 pequenas barragens, além da criação e manutenção de 1.160 hectares de terraços. Mais de 410 mil mudas nativas do Cerrado foram plantadas para recuperar Áreas de Preservação Permanente (APPs), com semeadura direta equivalente a 29 hectares. Além disso, foram instalados 42 km de cercas, o canal de irrigação Santos Dumont foi tubulado e foram criados programas educativos. Segundo a Adasa, o investimento nas atividades chega a R$ 30 milhões, oriundos de diversas fontes.
O projeto se divide em dois componentes. O primeiro é o pagamento pela conservação dos recursos hídricos conforme o plano de cada propriedade. O segundo abrange as ações das entidades parceiras focadas na proteção ambiental. Um aspecto fundamental foi a tubulação do canal, que agora permite que todas as propriedades tenham acesso à água, enquanto a Caesb controla o volume concedido para o abastecimento de Sobradinho e Planaltina.
Diversidade e conscientização ambiental
Joceilson Alves de Souza, um agricultor de 53 anos, foi um dos primeiros a se envolver no projeto de conservação da água e do solo. Naquela época, ele estava desenvolvendo uma agrofloresta em sua propriedade e encontrou no projeto o suporte técnico que precisava.
Cooperação mútua
O programa Produtor de Água do Pipiripau é reconhecido globalmente e se tornou uma fonte de inspiração para outras regiões. O sucesso é fruto do esforço das 14 instituições que participam do projeto. A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), por exemplo, é fundamental na promoção da iniciativa entre os agricultores, auxiliando na preparação da documentação necessária para participação e oferecendo orientação técnica para a adoção das medidas de conservação.
Os agricultores se envolvem de forma voluntária e recebem compensação financeira da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). Desde o ano de 2013, mais de R$ 3,4 milhões foram desembolsados, com cerca de 70% desse montante sendo distribuídos entre 2019 e 2024. Nos próximos cinco anos, está planejado um investimento de R$ 5 milhões para a remuneração dos participantes do projeto, com repasses anuais estimados em R$ 1 milhão.
A Caesb lidera o projeto Produtor de Água no Descoberto, que foi lançado em 2019. Tal como acontece no Pipiripau, o objetivo é transformar a bacia do Alto Descoberto em um modelo de produção sustentável de água e alimentos, assegurando a segurança hídrica e preservando a flora nativa. Este ano, R$ 2 milhões serão utilizados para o plantio de 13.570 mudas nativas do cerrado em uma área de cerca de 14 hectares, além de melhorias em estradas rurais e a implementação de sistemas de esgotamento sustentável.
A coordenação do projeto está sob a responsabilidade do Governo do Distrito Federal (GDF), através da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa), em colaboração com 13 instituições. Até o momento, foram celebrados 235 contratos com agricultores locais, englobando as comunidades rurais de Pipiripau, Taquara e Santos Dumont, situadas em Planaltina. Para o ano corrente, há planos de assinar mais 50 acordos.
As comunidades rurais de Pipiripau, Taquara e Santos Dumont são algumas das áreas onde a Adasa e suas 13 parceiras implementaram ações para a proteção dos recursos hídricos.
Ao longo de mais de dez anos de operação, foram realizadas adequações em 134 km de estradas rurais, construção de 1.316 pequenas barragens, além da criação e manutenção de 1.160 hectares de terraços. Mais de 410 mil mudas nativas do Cerrado foram plantadas para recuperar Áreas de Preservação Permanente (APPs), com semeadura direta equivalente a 29 hectares. Além disso, foram instalados 42 km de cercas, o canal de irrigação Santos Dumont foi tubulado e foram criados programas educativos. Segundo a Adasa, o investimento nas atividades chega a R$ 30 milhões, oriundos de diversas fontes.
O projeto se divide em dois componentes. O primeiro é o pagamento pela conservação dos recursos hídricos conforme o plano de cada propriedade. O segundo abrange as ações das entidades parceiras focadas na proteção ambiental. Um aspecto fundamental foi a tubulação do canal, que agora permite que todas as propriedades tenham acesso à água, enquanto a Caesb controla o volume concedido para o abastecimento de Sobradinho e Planaltina.
Diversidade e conscientização ambiental
Joceilson Alves de Souza, um agricultor de 53 anos, foi um dos primeiros a se envolver no projeto de conservação da água e do solo. Naquela época, ele estava desenvolvendo uma agrofloresta em sua propriedade e encontrou no projeto o suporte técnico que precisava.
Cooperação mútua
O programa Produtor de Água do Pipiripau é reconhecido globalmente e se tornou uma fonte de inspiração para outras regiões. O sucesso é fruto do esforço das 14 instituições que participam do projeto. A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), por exemplo, é fundamental na promoção da iniciativa entre os agricultores, auxiliando na preparação da documentação necessária para participação e oferecendo orientação técnica para a adoção das medidas de conservação.
Os agricultores se envolvem de forma voluntária e recebem compensação financeira da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). Desde o ano de 2013, mais de R$ 3,4 milhões foram desembolsados, com cerca de 70% desse montante sendo distribuídos entre 2019 e 2024. Nos próximos cinco anos, está planejado um investimento de R$ 5 milhões para a remuneração dos participantes do projeto, com repasses anuais estimados em R$ 1 milhão.
A Caesb lidera o projeto Produtor de Água no Descoberto, que foi lançado em 2019. Tal como acontece no Pipiripau, o objetivo é transformar a bacia do Alto Descoberto em um modelo de produção sustentável de água e alimentos, assegurando a segurança hídrica e preservando a flora nativa. Este ano, R$ 2 milhões serão utilizados para o plantio de 13.570 mudas nativas do cerrado em uma área de cerca de 14 hectares, além de melhorias em estradas rurais e a implementação de sistemas de esgotamento sustentável.
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