Novo grupo no mercado brasileiro de cimentos, a CPX encerrou 2015 com um balanço bastante positivo. A companhia, que está em fase de implementação de três unidades produtivas nos estados da Goiás, Bahia e Mato Grosso do Sul, registrou avanços significativos em todas essas frentes nos últimos 12 meses. Eles permitem que a empresa mantenha seus planos de começar a produzir cimento quando a atual crise econômica for superada, entre os anos de 2018 e 2019.

Em Formosa, Goiás, a empresa já obteve a Licença Prévia para seu empreendimento e agora aguarda a Licença de Instalação da fábrica por parte da SECIMA. O Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental do projeto também seguem sendo avaliados pelo Ministério Público do Estado, conforme procedimento de praxe em processos de licenciamento ambiental, e sem que tenha sido apresentado, até o momento, algum posicionamento formal deste à SECIMA.

O licenciamento da unidade de Formosa está embasado por um relatório ambiental bastante sólido, que consolida quatro anos de estudos em mais de duas mil páginas, e conta com aval da Secretaria do Meio Ambiente do Estado, a SECIMA, que, com a licença já emitida, atestou a viabilidade ambiental do empreendimento. Seus estudos tiveram início em 2011 e prosseguiram até o final do ano passado, resultando em um rico e completo compêndio das características físicas e sociais envolvidas no projeto, bem como seus respectivos programas socioambientais. Esse processo foi acompanhado por uma intensa interação com a comunidade do município, incluindo a realização de duas audiências públicas e a organização de um plantão de dúvidas em praça central da cidade no final do ano passado, além de um amplo apoio das comunidades do entorno da futura fábrica e de diversos representantes da sociedade formosense.

Os estudos espeleológicos contaram com a participação do IBAMA, em parceria com a SECIMA, sendo dado não somente seu aval ao trabalho realizado pela CPX, mas a exposição de elogios acerca da qualidade e profundidade deste. Destaque feito à Gruta Escaroba, cuja área em seu entorno terá um cuidado especial por parte da empresa com a criação de uma Reserva Particular, de caráter perpétuo, para proteção não somente desta caverna, mas também de outras nove, contribuindo para o desenvolvimento do ecoturismo na região.

Os estudos arqueológicos do terreno onde o projeto deverá ser implantado têm apoio institucional da PUC de Goiás e aprovação do IPHAN. Os estudos hidrogeológicos elaborados pelo Prof. Dr. José Eloi Guimarães, especialista da UnB, asseguram a ausência de impactos sobre o lençol freático e sobre os córregos da região.

Em Mato Grosso do Sul e na Bahia, os estudos ambientais foram concluídos em 2015, o que permite projetar para este ano a realização das audiências públicas e a conclusão dos respectivos processos de licenciamento. Parte do trabalho espeleológico realizado na Bahia foi apresentado em outubro último no “I Simpósio de Biologia Subterrânea da Universidade Federal de Lavras (UFLA)”, instituição que vem se destacando mundialmente na área.

Em 2015 a CPX também investiu em ações sociais, que devem ganhar maior corpo a partir da conclusão dos licenciamentos das fábricas, quando cada unidade iniciará seu respectivo programa socioambiental. A empresa, que tem se mantido próxima às comunidades onde atuará, manteve a tradição, iniciada em 2013, de distribuir presentes natalinos para famílias das comunidades próximas à fábrica de Lajedinho e de apoiar a Decoração de Natal em Formosa. No Barreiro, em Goiás, a empresa também contribuiu com o material necessário para a pintura externa da Quase Paróquia Nossa Senhora Aparecida, além de levar informações sobre educação patrimonial e realizar atividades de oficina cerâmica com 12 famílias da comunidade.

Ao todo, a CPX deverá investir mais de 2 bilhões de reais em suas três primeiras unidades produtivas que, juntas, empregarão aproximadamente seis mil profissionais nos períodos de pico das obras de implantação das fábricas. Juntas, elas gerarão por volta de 600 empregos diretos e 1,8 mil empregos indiretos quando estiverem operando. A produção atenderá regiões que ainda sofrem com problemas de abastecimento de cimento e que precisam muito desse insumo para seu crescimento. No caso da unidade de Bela Vista, Mato Grosso do Sul, haverá inclusive operações de exportação para o Paraguai que contribuirão com a balança comercial de nosso país.

O projeto da CPX tem como premissa o desenvolvimento sustentável. As três fábricas iniciais do grupo possuem projetos semelhantes, que se baseiam: (i) na ocupação de áreas que já se encontram dominadas por pasto degradado, minimizando o impacto sobre flora e fauna locais; (ii) na recuperação das áreas verdes do entorno, com especial atenção para a proteção das belezas naturais; (iii) no uso de tecnologia de ponta para assegurar não somente o cumprimento das exigências legais mas, principalmente, da qualidade de vida das comunidades do entorno no período de funcionamento; e (iv) no aproveitamento de mão de obra e fornecedores locais.

Fonte: Release - CPX Brasil

1 Comentários

  1. Quero trabalhar neste projeto, como faço para me candidatar a uma vaga? Qual empresa será responsável pelo empreendimento? Qual a previsão de mobilização de MO?

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