Hoje foi um grande dia para a acessibilidade no município de Formosa. Na manhã desta segunda-feira (10), ocorreu a abertura oficial do VIII Seminário Municipal de Formação Inclusiva no Auditório da Faculdade Iesgo. Com o slogan “Educação Inclusiva: Direito a diversidade”, o seminário discutirá temas relacionados a acessibilidade nas escolas. O evento acontece nos dias 10, 11, 12, 13 e 14 de Março. O seminário é promovido pela Prefeitura de Formosa através da secretaria de Educação em parceria com o Instituto Brasileiro de Assessoria e Projetos – Ibrape.

Lúcia Resende, relações públicas da Associação das pessoas com Deficiência Física – Adffor está buscando parcerias com todos os segmentos da sociedade para o projeto “Formosa Acessível”, inserindo a acessibilidade no município. Lúcia em nome da Adffor agradeceu o grande esforço nacional e municipal em prol da inclusão. “A Adffor é muito forte. Forte nas conquistas que tem alcançado e fraca do ponto de vista do que ainda se precisa.”

A vice-prefeita, Argentina Martins, representou o prefeito Itamar Barreto. Argentina frisou a importância em levar a acessibilidade para as escolas. “Que esse seminário traga momentos de muito aprendizagem ao município. Desejo que todos saiam daqui mais encorajados e com mais sabedoria para fazer melhor para nosso povo”, declara.

O principal momento foi quando iniciou às apresentações das alunas da Escola Municipal Ediva Maria de Paiva. Seis alunas, três usando cadeiras de rodas e três as carregando reproduziram a superação na escola. Baseadas em Glee – um seriado adolescente internacional –, e ao som de Don’t stop believin’ a versão formosense demonstrou que a escola e amigos são importantes para quebrar barreiras e levar a inclusão para dentro da escola. Após a coreografia as outras duas meninas que estavam na cadeira de rodas se levantaram e ficaram rodeando a amiga cadeirante juntamente com as outras três. A cena causou comoção e recebeu uma salva de palmas de pé.

A primeira palestra do dia, do professor João Collares refletiu sobre a inserção da música na educação básica como uma comunicação alternativa. “O exercício de uma profissão pode e deve ser visto como arte”, frisa.





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