O ministro da Saúde Alexandre Padilha e autoridades goianas receberam no dia 26, em Goiânia um novo grupo de 57 médicos selecionados pelo programa Mais Médicos que atuarão no Estado. Nesta, que já é a segunda leva, a grande maioria dos profissionais são estrangeiros (52 vieram de Cuba), ao contrário do primeiro grupo, com 93 médicos, que já começou a trabalhar no mês passado, que tinha apenas 17 contra 76 brasileiros. Ao todo, 150 médicos encaminhados pela ação do governo federal devem atuar no Estado.
Os profissionais receberão informações sobre o funcionamento do Sistema de Regulação (Sisreg) e dos principais programas de saúde executados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Após o treinamento, eles serão encaminhados às unidades onde deverão atuar, ainda na primeira semana de novembro.
Na primeira etapa, os médicos formados no exterior foram enviados para cidades que não despertaram interesse de profissionais brasileiros integrantes do Mais Médicos. Os municípios remanescentes da lista estão sendo contemplados nesta segunda etapa.
Os critérios para escolha das cidades foram indicadores de pobreza na população, proporção dos que dependem, exclusivamente do SUS, e infraestrutura para atendimento.
Pesquisa divulgada pela CNT (Confederação Nacional dos Transportes) nesta terça-feira (10) demonstrou que a maioria da população brasileira apoia o Programa Mais Médicos. 73,9% dos entrevistados afirmaram ser favoráveis à iniciativa do governo federal de levar médicos para municípios carentes deste tipo de profissional na rede pública de saúde.
Os dados apurados na pesquisa revelam ainda que 49,6% dos entrevistados acreditam que o programa irá solucionar problemas graves da saúde no país. Para 34,7% dos entrevistados, os serviços de saúde vão melhorar já nos próximos seis meses.
(Foto: Mirelle Irene / Especial para Terra)
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