O relato de uma servidora do Hospital Municipal de Formosa comoveu muitos internautas na noite de ontem (01). A “profissão do amor” como a servidora se referiu é responsável por salvar muitas vidas.
No relato, um pequeno paciente foi salvo primeiramente graças à Deus, e depois aos servidores municipais “que são apenas pessoas, pais e mães de família também, com sentimentos, angústias que muitas vezes não conseguem deixar de lado”.
No relato, um pequeno paciente foi salvo primeiramente graças à Deus, e depois aos servidores municipais “que são apenas pessoas, pais e mães de família também, com sentimentos, angústias que muitas vezes não conseguem deixar de lado”.
A servidora também revelou que "Não tem preço, política, salário nenhum no mundo que pague esse cartaz e os dizeres desse bolo, o brilho no olhar e o aperto do abraço dessa criança, que se não fosse toda a equipe, o luto seria o resultado. E essa vitória não é a única e nem será a última".
Leia abaixo o texto publicado na internet (íntegra):
A profissão por amor!
Por: Jaene Amoras
Leia abaixo o texto publicado na internet (íntegra):
A profissão por amor!
Por: Jaene Amoras
Boa noite a todos! Antes de mais nada, ressalto que: o que escrevo aqui não visa agradar nem desagradar ninguém, muito menos criar polêmicas ou ofensas.
Há um certo tempo acompanho os comentários aqui realizados, muitos deles direcionados ao Hospital Municipal de Formosa, evidenciando toda a dificuldade que esta instituição apresenta, independentemente da posição política. Quando me refiro a dificuldade, incluo aí a financeira, a material e a intelectual também. Infelizmente o HMF não é o único hospital público brasileiro a apresentar tais deficiências, o que não exime cada cidadão brasileiro de exigir, vigiar e cobrar seus direitos. Muita coisa ruim acontece e existe, mas dessa vez isso não é um desabafo, porque o bom e o bem também precisa ser dito, para que a esperança fortaleça as condutas.
Esse cartaz e esse bolo eu e a equipe do HMF recebemos hoje de um pequeno paciente e sua família. Ele esteve entre a vida e a morte, por causa dele e da gravidade em que ele se encontrava, durante 12 horas de um domingo as fichas regulares da pediatria não foram atendidas, exceto outros casos graves que surgiram os quais foram igualmente conduzidos para uma evolução favorável (não estou aqui desmerecendo nenhuma situação muito menos classificando sua importância perante um atendimento, pois entendo que nenhuma situação pode ser julgada diante da angustia dos pais verem seus filhos doentes, porém existe a importância em definir urgência e emergência quando se trata de prioridade para agir sem causar malefício.)
Em tudo existem dois lados: e por causa disso (e a situação que descrevo acima vêm se tornando frequente) muitas vezes somos julgados, atacados e, sem chance de defesa, condenados ao rótulo de incompetência. Mas a incompetência não salva vidas. Deus é um só, a equipe, em especial do HMF, são apenas "pessoas", pais e mães de família também, com sentimentos, angústias que muitas vezes não conseguem deixar de lado. Que erram também, no agir técnico (o que se é treinado para nunca acontecer - o nunca não existe), e erram no agir como ser humano, quem nunca errou?
A fragilidade dentro de um hospital é retratada principalmente nos pacientes, mas está inerente aos funcionários, que muitas vezes ficam dias sem ver a família (por estar de plantão), que é obrigado a deixar os problemas de lado para fazer um trabalho bem feito (ai daquele que não fizer, estamos lidando com vidas!!!), será que sempre em nossas vidas somos tão impecáveis que conseguimos deixar as emoções de uma vida pessoal de lado para sermos a máquina perfeita do trabalho?
Nesse dia (como em inumeráveis outros), com a orientação Divina em primeiro lugar, fomos! Mesmo com todo o descontentamento e agressividade de quem não foi atendido, naquele dia salvamos mais uma vida! E essa vida faz a diferença! Não tem preço, política, salário nenhum no mundo que pague esse cartaz e os dizeres desse bolo, o brilho no olhar e o aperto do abraço dessa criança, que se não fosse toda a equipe, o luto seria o resultado. E essa vitória não é a única e nem será a última.
O bom e o bem também deve ser dito! Não para envaidecer ninguém, mas para que se renovem as esperanças, para que se renove o Amor Universal, pois Nele consiste a verdadeira caridade e cura, somos imperfeitos sem exceção, mas com a vantagem de se evoluir sempre. — em Hospital Municipal de Formosa
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