Na noite de terça-feira (29), Formosa recebeu outra edição do Seminário Regional de Comercialização e Mercado Agrícola de 2013.
O evento foi realizado na sede do Sindicato Rural de Formosa, foi promovido pela Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), em parceria com o Sindicato Rural e Instituto Inovar.
O objetivo do evento foi levar informações de qualidade sobre a comercialização e o mercado de commodities agrícolas.
O presidente da Faeg/Senar, José Mário que fez a abertura oficial do evento e comentou sobre as últimas conquistas e atuações da entidade mundialmente.
José Mário comentou sobre como se divide as classes de renda dos produtores rurais e também criticou a falta de um projeto estadual ao setor rural. “Passou o momento de um projeto estruturante para os produtores rurais e para a produção agropecuária de Goiás. É um setor que representa quase 70% do PIB goiano”, ressaltou. Comentou ainda sua participação em negociação com a empresa Monsanto, por meio da CNA, e que encerrou no pagamento de royalties de grãos geneticamente modificados por parte dos produtores brasileiros.
O representante do Sindicato Rural de Formosa, João Jaci José Pereira, falou da importancia da produção de alimentos para a sociedade e da necessidade de novas políticas públicas para o setor. O prefeito da cidade, Itamar Sebastião Barreto, destacou o apoio da prefeitura às ações do Sindicato Rural no município.
Palestra
Produtores e empresários ouviram a análise de mercado para a soja e para o milho do palestrante Glauco Monte. Para ele, em uma análise macroeconômica a China é hoje a grande aliada para que os preços da soja estivessem no patamar de 2012 e nos dias de hoje.
As importações do país asiático, cada dia crescentes, a quebra da safra dos EUA e a superprodução brasileira formaram um conjunto de fatores responsáveis pelos preços de 2012 jamais vistos em outra ocasião. “Os fatores climáticos nos EUA e na China também devem ser acompanhados com atenção pelos produtores rurais brasileiros”, disse.
Segundo o palestrante, outra seca no país norte-americano pode fazer com que os preços dos grãos possam vir a ser melhores que os de hoje, que já estão bons. Glauco falou do fato do Brasil exportar milho aos EUA como uma novidade, já que aquele país é o segundo maior produtor de milho e que devido a falta de soja, jamais vista, na América do Norte, é possível que os EUA importem milho brasileiro.
Ele comentou sobre os excelentes rendimento e preços do milho, nunca acima dos 30 reais, sobre o fato do mercado do milho ser parecido com o da soja e que o Brasil é o segundo maior exportador do mundo. Para ele, o uso de milho como ração vem caindo nos EUA, há uma previsão de aumento de animais, um aumento entre os valores do milho e do trigo e isto pode fazer com que o milho safrinha sofra mais com os preços que a soja.
Ele ainda lembrou que a China é o segundo maior produtor de milho, um grande consumidor, que há indícios de queda da produção e que se isso se confirmar a um índice de 10%, o país asiático deve importar toda a produção brasileira.
Com informações da FAEG
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