Os produtores enfrentam clima atípico neste ano safra. Em outubro falta de chuvas atrasou início do plantio, em novembro as lavouras enfrentaram o excesso das chuvas e em dezembro o tempo seco. Segundo o engenheiro agrônomo e proprietário da TecAgro, Rodrigo Aprá, o município teve o mês de dezembro mais seco dos últimos 40 anos, com precipitações entre 50mm e 100mm.
A irregularidade climática foi sentida nas lavouras de feijão, milho e soja. Para a primeira cultura perdas médias na produção chegam a 40% na primeira safra. Prejuízos foram ainda agravados pela incidência de doenças. Já para o milho ainda não há números exatos sobre a quebra, mas a seca atingiu a fase vegetativa do cereal e alguns produtores já relatam prejuízos de 20% em áreas com produção estimada em 200 sacas/hectare.
Para a soja os prejuízos se concentram nas variedades de ciclo precoce. De acordo com Aprá, em algumas áreas perdas para a soja super precoce chegam a 30%. No entanto, ainda não é possível confirmar números exatos do prejuízo da oleaginosa.
Com o clima incerto, safrinha de milho pode sofrer drástica redução em Formosa e região. Segundo Aprá, produtores pensam em “usar cobertura vegetal para melhor qualidade do solo”, ao invés de arriscarem perdas na segunda safra. Previsões climáticas seguem não se confirmando, apesar de atual retorno das chuvas.
* Com informações do Notícias Agrícolas
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