Os servidores municipais de Formosa (GO) realizaram na manhã
da terça-feira (13) um grande ato em frente à prefeitura da cidade. O prefeito
Pedro Ivo de Campo Faria, que poderia ser responsabilizado na Lei de Responsabilidade
Fiscal (LRF), reduziu o valor da insalubridade paga aos funcionários municipais.
Os cortes atingiram principalmente o pessoal da saúde e
garagem. "Os profissionais que trabalham com Raio X recebem agora 10% de
insalubridade, quando a lei determina 40%. Os que trabalham com sangue humano
recebem 5% e o pessoal da garagem simplesmente teve o valor da insalubridade
cortado", disse Karla.
O Sinprefor informou que, por várias vezes, tentou conseguir
de Pedro Ivo uma resposta para a solução do problema. Em vão, pois Pedro Ivo
não diz se o pagamento vai voltar.
"O prefeito, para reduzir ou cortar o pagamento da
insalubridade, valeu-se de uma lei federal e nós não somos servidores federais.
Além disso, ele se baseou em um laudo médico feito sem uma junta médica e por
um médico não qualificado para emitir esse tipo de laudo. Isso sem falar no
princípio constitucional da irredutibilidade, ou seja, os salários não podem
ser reduzidos assim, no grito", afirmou Alex.
Na próxima semana, o Sinprefor promete intensificar a
mobilização caso Pedro Ivo não responda à categoria.
Com informações da CUT e CUT-DF
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