Em busca da maior renda, goianos passam para a informalidade tentando pagar menos impostos e ter um horário de trabalho mais flexível.
O estudo mostrou que a renda dos goianos aumentou, reduzindo a diferença entre o rendimento médio do Estado e o nacional: R$ 1.307,03 contra R$ 1.311,56.
Dados da pesquisa Síntese de Indicadores Sociais (SIS) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a população goiana tem mais mulheres que a média nacional. São 93,9 homens para cada 100 mulheres no Estado, enquanto a média nacional é 94,3 por 100.
A pesquisa mostra que, com o avanço da faixa etária, diminui a relação de indivíduos do sexo masculino em relação ao feminino. O gerente de assessoramento do IBGE em Goiás, Alessandro de Siqueira Arantes, afirma que isso é reflexo de fatores como a falta de cuidados com a saúde e as mortes por causas violentas, que acometem mais homens do que mulheres.
País e Estado seguem, ainda que tardiamente, tendência mundial. Um dos aspectos que mostram isso é o índice de envelhecimento - relação entre idosos e crianças e jovens até 15 anos - da população. Em Goiás, esse índice passou de 25,4 em 2001 para 45,6. No Brasil, foi de 31,7 para 51,8 no mesmo período. A média mundial é de 48,2.
“A população brasileira está envelhecendo. A quantidade de jovens está diminuindo em relação ao número de idosos. Essa é uma tendência mundial e agora o Brasil se aproxima de países desenvolvidos”, declara Arantes.
A população goiana se sente menos segura que a média nacional quando está em casa ou nas ruas do bairro onde reside. No entanto, se sente mais segura que a média nacional quando questionada sobre a sensação de segurança na cidade.
Goiás está acima da média nacional em outro aspecto: porcentagem da população que mora sozinha(veja quadro). O Estado ocupa o quarto lugar entre as unidades da federação, neste item. Já a porcentagem de jovens de 18 a 24 anos que trabalham e estudam está 1,3 ponto porcentual acima da média nacional. Mais da metade deles, no Estado, apenas estudam.
Mais da metade da população goiana não tem acesso simultâneo a dois serviços básicos: saneamento (composto por água encanada, esgoto e coleta de lixo) e fornecimento de energia elétrica. Nesse quesito, Goiás está muito pior que a média nacional. “Isso vem sempre aparecendo nas nossas pesquisas. O que pesa aí é o saneamento básico”, afirma Arantes.
Com informações “O Popular”
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