Marconi Perillo destacou a importância da instalação do conselho, e lembrou que o Centro-Oeste é responsável por 50% da produção de grãos no Brasil e possui um rebanho bovino com 70 milhões de animais, além de ser hoje a região que mais cresce no País, gerando emprego e renda. “Outro ponto que deve ser ressaltado é a diversificação da nossa produção industrial”, enfatizou Marconi, ao destacar que o Centro-Oeste “caminha com as próprias pernas”, mas precisa de um ancoradouro, um estímulo federativo. “Daí importância do fortalecimento da Sudeco”, insistiu.
Dirigindo-se ao ministro Fernando Bezerra, ele defendeu que os recursos do FCO sejam destinados não apenas à produção, mas também para investimentos, com a criação de novas linhas de crédito pelo BNDES. Os governadores de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul reforçaram as palavras de Marconi, dizendo que o Centro-Oeste é uma região que apresenta altos índices de crescimento econômico e demanda mais investimentos do Governo Federal.
O ministro Fernando Bezerra garantiu que, no próximo ano, o Banco do Brasil vai operar os recursos do Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FDCO) e que a orientação da presidente Dilma Rousseff é de que os governadores procurem o BNDES em busca de novos financiamentos. Segundo ele, a prioridade do Ministério de Integração Nacional é investir nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste.
O vice-presidente do Banco do Brasil, César Borges, ex-governador da Bahia, disse que o Banco do Brasil está preparado para operar o FDCO, que se constituirá no principal Fundo de Desenvolvimento da Centro-Oeste, que hoje conta com R$ 80 milhões em caixa, mas que no próximo ano contará com R$ 1,8 bilhão.
Agecom
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