O esquema chefiado pelo empresário Carlos Ramos, o Carlinhos
Cachoeira, movimentou cerca de R$ 84 bilhões nos últimos dez anos. A informação
consta do parecer que será apresentado pelo relator da Comissão Parlamentar
Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira, deputado Odair Cunha (PT-MG).
De acordo com Odair, a movimentação corresponde dos valores
que foram recebidos e também usados para pagamentos por integrantes do esquema
que entre 2002 e 2012. O valor pode ser até mais, tendo em vista que o montante
corresponde apenas das quebras de sigilo feitos até 1º de Outubro.
“Um lado positivo da prorrogação dos trabalhos é que
poderemos aprofundar a análise dos dados que ainda estão chegando à
comissão”, relatou o petista. Ele revelou que chegou a esse valor analisando
75 quebras de sigilos de pessoas físicas e jurídicas ligadas a Cachoeira.
A liderança da CPMI decidiu que vão prorrogar os trabalhos
da comissão. No entanto, deixaram para depois do segundo turno das eleições
municipais.
“Os partidos entenderam que, por estarmos vivendo um período
eleitoral, não poderíamos contaminar nenhuma discussão de apresentação de
relatório ou outras discussões de requerimentos. Mas, por unanimidade, os
partidos também entenderam que devem prorrogar os trabalhos da comissão”.
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